Sunday, February 21, 2010


Recuperei a metade do que eu fui um dia, talvez dois... talvez não me orgulhe muito de nada aqui dito, talvez até me cause náusea, ligeiro desconforto, mas me assumo assim, escrava da minha loucura, das palavras tortas e mal acentuadas... ligeira preguiça de escrever num blog meio fantasma... meio zumbi.
Mas enfim sós!Eu e você aqui novamente... olho teu infinito branco ser manchado por qualquer besteira que me vem a cabeça enquanto olho as luzes lá de fora e fico tentanto imaginar como as pessoas se comportam no domingo. Penso nas besteiras que falo que faço ... que me deixam sem ar ... trinta minutos depois faço tudo novamente. É como chorar debaixo d´agua. Como no tempo disperdiçado sentada embaixo do chuveiro vendo a vida passar, á água cair ... tudo indo pelo ralo... sonhos, fé, medo, amor, raiva, tudo.... uma claridade sem fim. Mas dái vinha chuva e o cheiro de terra molhada faz lembrar que ainda existe vida e você não está tão fudida quanto parece. Não uso palavras dificeis, nunca fui chata com você, meu blog. Nunca te usei pra vomitar meu conhecimento patético da moda ou muito menos te enfiei goela abaixo palavras de dicionário, que ninguém usa, nunca usa, na hora da briga, na hora da raiva, nem embriagado, muito menos sóbrio... menos , e muito menos na hora de trepar. Te fiz algumas vezes escravo da minha verborragia barata e sem sentido... te mergulhei muitas vezes em raiva, em nada... em vázio, tão vázio... que se faz mais vázio que esse teu fundo branco. Agora você está aqui mutilado, em pedaços... eu e você... mutilados... pedaços da nossa vida patética sem problemas reais... Mas sinceramente eu não estou preocupada com o problema dos outros... ou com quem está grávida... e com o pai de família com filhos pra sustentar. Eu não sei onde está minha cabeça agora e muito menos se estou preocupada em escrever aqui, ou com o barulho das crianças lá fora... ou com o que acontece na tv.
Mas você blog, velho blog meu... sabe que toda essa besteira e melancolia são coisas de uma mulher (quase não convencida desta condição) com tpm, atravessando um fim de tarde de domingo. Nada se faz real o tempo todo,muito menos o que escrevo pra você, as vezes é só o vento soprando na minha cabeça.

M.

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